A polícia acredita que o fato foi um acidente.
(Foto: CBMMG/Divulgação)
A Polícia Civil acredita que o caso do menino de 9 anos que morreu ao cair do quarto andar de um prédio, na manhã desta quarta-feira (19), no bairro Santa Lúcia, na região Centro-Sul de BH, possa ser um acidente.
O delegado responsável pelas investigações, Vinícius Dias, afirmou em entrevista coletiva que a criança estava trancada no quarto quando o acidente ocorreu. Segundo ele, o menino “arrastou a cadeira para próximo da janela e cortou parte da tela com uma tesoura escolar e, ao colocar a cabeça para fora, teria se desequilibrado e caído de uma altura de 13 metros”.
Ainda de acordo com o delegado, preliminarmente, foi constatado que o garoto teria caído e não se jogado. “De acordo com o diâmetro da fissura na janela e da mecânica da queda foi constatado, preliminarmente, que ela [criança] não teria se jogado, ela teria caído. Ela não utiliza anteparos. Ela não utiliza a mão, utilizou o pé”, explica.
A queda aconteceu por volta das 10h30 de hoje (19), em um prédio na avenida Arthur Bernardes, próximo à Barragem Santa Lúcia. Segundo o Corpo de Bombeiros, um médico que passava pelo local já havia atestado o óbito da criança quando os militares chegaram.
Motivo
O delegado disse ainda que a empregada contou que mais cedo teria presenciado uma briga entre mãe e filho. A mãe teria retirado o computador do garoto e ele não concordou. Após a mãe sair para levar avó do menino ao médico, ele teria tentado fugir do apartamento, mas o porteiro impediu. Em seguida, ele se trancou no quarto e arrastou a cadeira para perto da janela. No momento do acidente, a empregada estava na cozinha fazendo almoço. O porteiro chamou no interfone e contou que o menino tinha caído.
Empregada
A polícia descarta participação da empregada no ocorrido e negligência. “Ela contou que a criança não queria diálogo. Queria o quarto como abrigo. Inicialmente eu não parto para essa linha não. Não foi descuido. Ela ficou muito abalada. Ela tinha muito carinho pela criança”, afirma o delegado. A mulher já foi ouvida na delegacia. A previsão é que os pais do garoto sejam intimados no final desta semana ou no início da próxima.
Gotas de sangue
Na cozinha do apartamento foram encontradas gotas de sangue, mas a polícia ainda não sabe dizer a quem pertence. “No momento em que a criança saiu, a empregada estava fazendo comida. Não dá para dizer se as gotas de sangue são da criança, da empregada ou da carne. Primeiro, temos que verificar se é sangue humano e a origem, se é da empregada, do menino ou das pessoas que estavam na residência”, conclui o delegado.
Fonte: Marcela Gonzaga - Bhaz
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