O homem, de 40 anos, – que estava em prisão domiciliar desde março –, além da sessão de tortura, teria sido responsável por comandar diversas queimas de ônibus coletivos em Betim.
(Foto: Ramon Bitencourt)
Um dos maiores traficantes de drogas de Betim, na região metropolitana de BH, mandou torturar e matar um jovem que devia dinheiro ao tráfico. Toda a ação foi comandada por meio de uma videoconferência feita da penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves. O crime aconteceu em janeiro, mas só nesta quinta-feira (19) a Polícia Civil revelou os detalhes da investigação.
O homem, de 40 anos, – que estava em prisão domiciliar desde março –, além da sessão de tortura, teria sido responsável por comandar diversas queimas de ônibus coletivos em Betim.
Sobre o crime bárbaro, a sessão de horrores durou três horas e teve a participação de nove cúmplices: cinco maiores de idade, e quatro menores. Uma adolescente de 17 anos teria sido incentivada a bater na cabeça do devedor com uma barra de ferro. Quando a Polícia Militar chegou ao local – uma casa da Vila Cemig, em Betim – encontrou a vítima amarrada em lençóis e prestes a ser queimada viva. Mais tarde, a residência acabou incendiada.
À época, em janeiro, os militares não conseguiram capturar nenhum dos nove envolvidos. Em novembro, porém, todos acabaram presos, incluindo o líder do bando.
“Já estávamos analisando as provas do crime de tortura, quando, em outubro, em um confronto com traficantes da região, a PM atirou e matou dois homens. Em represália, esse mesmo chefe do tráfico mandou que se incendiasse dois coletivos no bairro”, detalhou o delegado Roberto Veran, da Segunda Delegacia de Homicídios de Betim.
Por estratégia de segurança, a Polícia Civil contou que a prisão do homeme aconteceu dentro de um Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) quando ele assinava o termo para prisão domiciliar.
Suspeito de mandar torturar e matar um homem por meio de uma videoconferência da cadeia, já passou dez dos seus 40 anos dentro de penitenciárias. Apesar do longo tempo de reclusão, ele nunca deixou de agir na criminalidade.
“Ele já tem passagens por diversos crimes: tráfico, ameaça à policiais e, pelo menos, três homicídios”, relatou o delegado Roberto Veran, da Delegacia de Homicídios de Betim.
“Agora, ele pode responder por associação criminosa, tortura, roubo, corrupção de menores e cárcere privado”, completou.
Proteção à Vítima
A Polícia Civil não deu detalhes do jovem – sequer informou a idade – que acabou torturado e quase morto queimado pela organização criminosa. Apenas informou que ele se mudou para outro Estado. Segundo o delegado, a motivação do crime teria sido uma dívida não paga por drogas.
Fonte: Raquel Penaforte – Super Noticia
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