Operação do Ministério Público na manhã desta quinta-feira (6), em São Lourenço, partiu de investigações de crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e organização criminosa.
(Foto: Reprodução/EPTV)
Dois homens foram presos na operação do Ministério Público na manhã desta quinta-feira (6) em São Lourenço (MG). Eles são o gerente e o dono de um posto de combustíveis, suspeitos de envolvimento em um esquema de fraude na venda de combustíveis de origem ilícita.
Segundo o MP, eles também são investigados por fraude em notas fiscais, alteradas com aparência de documento legalizado. A Operação Quebrando a Banca foi no início da manhã, em parceria com a Polícia Militar, fiscais do Procon e da Receita Estadual.
“Houve a necessidade da prisão dos dois alvos, em razão da reiteração da prática criminosa, porque nós tínhamos notícias de ameaças que estavam sendo feitas a pessoas envolvidas. Agora a Receita está recolhendo documentos, o Procon está fazendo a análise do combustível e a investigação prossegue”, explicou o promotor de Justiça Leandro Pannain Rezende.
O posto no bairro Nossa Senhora de Fátima foi lacrado. No local, os fiscais apreenderam documentos e celulares, que devem ajudar nas investigações, e checaram a qualidade do combustível vendido. A princípio, encontraram irregularidade em uma das bombas de combustíveis.
Os presos podem responder por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e organização criminosa.
Investigações
Os trabalhos do Ministério Público começaram em 2018, quando foi apurado o furto de combustível de dutos da Petrobrás em Minas Gerais. Na época, o esquema enviava o produto para várias empresas, inclusive do Sul de Minas - em Pouso Alegre, Elói Mendes e São Lourenço.
“Segundo as investigações, após a primeira investigação do Gaeco central de Belo Horizonte, no início deste ano nós recebemos outras notícias de que essa prática poderia estar novamente acontecendo. Nós investigamos juntamente com a Polícia Militar essas ocorrências e chegamos à conclusão que esses indícios apontavam que a empresa continuava a trabalhar com parte de combustível ilícito, de procedência ilícita”, explicou o promotor.
O promotor ainda explicou que o combustível é trazido do estado de São Paulo para Minas Gerais, mas deveria ser destinado a empresas de Guarulhos (SP). “Ele ingressava aqui em Minas Gerais, calçado de outra nota fiscal emitida em nome da própria empresa investigada de forma a dar aparência de legalidade. O mesmo combustível era descarregado onde deveria ser. Então nós acreditamos que temos dentro dessas operações um tanque de combustível que não tem procedência ilícita, que gerava um lucro para a empresa”.
O Ministério Público também identificou a participação de laranjas, usados na lavagem de dinheiro. “Um funcionário da empresa investigada realizava o depósito para acobertar essas transações em nome dele próprio, ou seja, um contínuo, que recebe pouco mais de um salário mínimo fazia depósitos de R$ 30 mil R$ 50 mil, R$ 60 mil em dinheiro vivo e utilizando o seu próprio CPF, isso dificulta fiscalização e é indício de lavagem de dinheiro”.
A Polícia Militar, que ajudou nas investigações, disse que os alvos não ofereceram resistência no cumprimento dos mandados. “A polícia junto com o Gaeco trabalhou nessa busca de informações que possibilitou a expedição de dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Eles foram cumpridos hoje de manhã, os dois autores foram presos de fato e durante a busca e apreensão, conseguimos a busca de vários documentos, computadores, para dar elementos a essa investigação. E durante a prisão, ao tomarem conhecimento do mandado de prisão em desfavor deles, não ofereceram nenhum tipo de resistência”, detalhou o Major Leandro Campos, subcomandante da PM de São Lourenço.
Fonte: Gabriela Prado, Fernanda Rodrigues e Guto Moreira - G1 Sul de Minas
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